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Alex Atala

Filho de Milad Atala, funcionário administrativo de uma indústria de borracha, Alex nasceu em uma família de classe média de origem palestina, no bairro da Mooca, e foi criado em São Bernardo do Campo. Dotado de um temperamento “determinado, teimoso até”, como definiu o seu pai, ele aderiu ao estilo punk rock e, com quatorze anos, deixou a a casa dos pais e foi para São Paulo, onde trabalhou como DJ no lendário clube Rose Bom Bom.

Aos dezoito anos, viajou para a Europa como mochileiro e trabalhou pintando paredes na Bélgica. Por sugestão de um amigo, fez um curso profissionalizante de gastronomia e, em seguida, trabalhou em restaurantes na Bélgica, na França e na Itália, aperfeiçoando seus conhecimentos da arte culinária. Assim, aprendeu inglês, francês e italiano.

De volta a São Paulo, trabalhou no restaurante Sushi Pasta, porém o sucesso veio quando foi chamado para renovar o cardápio do extinto restaurante Filomena. Por esse trabalho foi eleito o Melhor Jovem Chef pela Associação Brasileira de Bares e Restaurantes Diferenciados. Lá criou uma entrada de alho assado e outros grandes pratos, como manga grelhada com pimenta branca e molho de maracujá. Atala também trabalhou no restaurante 72, antes de inaugurar o Namesa, em 1999, restaurante que ainda serve comidas rápidas na região dos Jardins.

Poucos meses depois, ele e mais dois sócios abriram o restaurante D.O.M. (acrônimo da locução latina Deo Optimo Maximo), cujo projeto arquitetônico é de Ruy Ohtake. O D.O.M. tornou-se um sucesso de público e crítica, recebendo diversos prêmios. Em 1999, Atala foi eleito Chefe Revelação e o D.O.M., o Melhor Restaurante, pela revista Gula, especializada em gastronomia; em 2000, Atala foi o Melhor Chefe, e o D.O.M., o Melhor Restaurante Contemporâneo, novamente segundo a Gula. O D.O.M. foi também o Melhor Restaurante Contemporâneo, segundo a revista Veja. Em 2002, Atala foi novamente considerado o Melhor Chefe, segundo a Veja, e seu restaurante foi mais uma vez escolhido o Melhor Restaurante Contemporâneo, tanto pela Veja como pela Gula. Em 2006, o D.O.M. recebeu a classificação máxima (3 estrelas) do Guia Quatro Rodas, além de ser eleito o Chef do Ano pelo mesmo guia e pela revista Veja São Paulo.

Em 2007, o D.O.M. figurou em 40º lugar na lista dos melhores restaurantes do mundo (San Pellegrino World’s 50 Best Restaurants) e foi incluído no guia organizado pela revista londrina Restaurant.4 No topo da lista figurava o restaurante de cozinha contemporânea El Bulli, do chef catalão Ferran Adrià. Amigo pessoal de Atala, Adrià é considerado o “papa” da culinária de desconstrução e o mais influente chef do mundo. Em 2009, o D.O.M. passou à 24ª posição na lista , em 2010, passou à 18ª posição, em 2011, passou à 7ª posição e, em 2012, chegou à 4ª posição.

Alex é um defensor da culinária regional, como expressa em seu livro Por uma Gastronomia Brasileira, e coloca a culinária amazônica, especificamente a paraense, como base de alguns de seus melhores pratos. Abre o restaurante Dalva e Dito em 2009, mesclando culinária regional com sua técnica impecável.

O reconhecimento pelo grande público veio através do extinto programa televisivo Mesa para Dois, no canal GNT, da Globosat, no qual se apresentava com a chef carioca Flávia Quaresma, do restaurante francês Carême.

Atala é casado com a estilista Márcia Lagos e tem três filhos: Pedro, nascido em 1994, do seu primeiro casamento; e os gêmeos Thomas e Joana, nascidos em 2004.

Também possuí um gosto sensível pela leitura, e escreveu alguns livros.

  • “Por uma Gastronomia Brasileira” – Alex Atala – Editora Bei, 2003 – ISBN 8586518352
  • “Com Unhas, Dentes & Cuca” – Alex Atala – Editora Senac, 2008
  • “Escoffianas Brasileiras” – Alex Atala – Editora Larousse Brasil, 2008 – ISBN 9788576352549
  • “D.O.M. Redescobrindo Ingredientes Brasileiros” – Alex Atala – Editora Melhoramentos, 2013 – ISBN 9788506072219

Fonte: Wikipédia

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